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Resenha | Finalmente Você | Editora nVersos

por Nilda de Souza

A narrativa de Finalmente você é focada em Maggie Marion, uma mulher de 41 anos que vive em uma pacata Ilha Whidbey, numa casa que foi de seus pais. Maggie foi morar na ilha porque precisava cuida da mãe. Mas depois que a mãe morre, ela não volta mais para cidade grande. A ilha passa a ser um refúgio, onde Maggie gostaria de estar. Mas ao mesmo tempo é um lugar de fuga.

A narrativa de Finalmente você se desenvolve a partir do momento em que Maggie recebe um grupo de velhos amigos da faculdade, para um final de semana em sua casa. Já faz mais de 20 anos que eles mantêm a amizade.

O que Maggie não sabia é que Gil viria também, um amigo que estava afastado dela há alguns anos. Maggie e Gil eram bons amigos, mas que por causa de uma noite de maior envolvimento, eles acabaram se afastando.

Logo que Gil chega, Maggie percebe que as faíscas do passado ainda são as mesmas. Gil tem 4 dias para mostrar para Maggie que eles ainda podem tem uma chance de ser feliz.

Para mim, Finalmente você foi uma grata surpresa, pois o livro é mais do que uma história de amor em entre um casal na faixa dos 40 anos. Acho que eu já falei aqui que eu não gosto de livros que focam só no relacionamento dos protagonistas.

Finalmente você é um livro sobre amizade que foram feitas para dura a vida toda. O que deixa o livro interessante é que o grupo amigos tem personalidades bem deferentes. Por exemplo: o personagem Quinn Dayton é um artista despudorado e com um ótimo senso de humor (eu queria ele como amigo).

Já Selah Elmore é uma professora que escreve livros eróticos. Ela também não tem problemas em falar de sexo, mas tem uma personalidade mais excêntrica. Já o Ben e Jo formam um casal mais convencional. Eles são preocupados com os negócios e com as crianças. Maggie e Gil são os mais os reservados. Maggie cheia de pudores que não consegue nem falar palavrões, nem palavras do léxico sexual.

No livro não há um grande ponto de conflito. Esse pode ser uma questão que desagrade alguns leitores. A narrativa é pautada pelos personagens relembrando momentos marcantes, brincadeiras espirituosas e as nuances que levaram cada um a fazer determinadas escolhas, que pautaram os rumos de suas vidas.

Maggie e Gil precisam vencer seus medos para se darem uma segunda chace. Posso garantir que é uma delicia acompanhar os diálogos dos seis amigos. Eles têm uma sintonia muito boa.

Por fim, acho que esse filtro em tom sépia que envolve a capa tem muito a ver com o clima nostálgico do livro. Depois de refletir, concordo com a Lilian, do blog Poesia na almaFinalmente você tem uma pegada retrô.

Em tempos de inveja: Maggie ganha dinheiro escrevendo para blogs.

Em tempo de curiosidades: Da Ilha Whidbey pode-se avistar o Monte Rainier, o mesmo monte do livro A mais pura verdade.

Ficha Técnica:
Autora: Daisy Prescott
Editora: Nversos
Número de Páginas: 320

Sinopse: 
Maggie Marion é uma mulher na faixa dos 40 anos que escreve artigos sobre gastronomia e agora está voltando à vida normal depois de um período difícil de sua vida, no qual teve de enfrentar um divórcio conturbado e a morte dos pais. Com a aproximação do reencontro de vinte anos da turma da faculdade, ela decide convidar quatro de seus amigos mais íntimos dessa fase de sua vida para passar um fim de semana em sua casa de praia na Ilha Whidbey. O que ela não esperava era que, neste reencontro, seus melhores amigos, o artista Quinn Dayton e a autora de romances eróticos nas horas livres Selah Elmore, fossem bancar o Cupido. Os dois armam uma surpresa que deixará o fim de semana, e a vida dela, muito mais interessantes. Selah avisa Maggie que levará uma pessoa misteriosa, mas logo ela descobre que se trata de Gil Morrow, um antigo amor da época de faculdade.

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