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Meia dúzia de melhores leituras de 2015 | Amanda Melo

por Amanda Melo

Ei, pessoal!

Me belisca, já passou Natal? Daqui a pouco é Ano Novo?? Como o tempo passou rápido e como foi ótimo ler e resenhar vários livros e compartilhar minhas impressões com vocês. A melhor parte de tudo é terminar o ano e ter aquela meta de leitura cumprida, não é?! No meu caso, eu não termino o ano satisfeita! A minha meta seria 100 livros e consegui ler apenas 90 (fora os livros da universidade, que não contam).

É muito difícil lembrar das várias leituras e ter que selecionar apenas seis (Meia dúzia de melhores leituras de 2015)! Isso mesmo, seis livros que mais me chamaram a atenção ao decorrer do ano. A proposta da Nilda foi difícil, mas eu consegui, mesmo chorando muito para saber qual livro iria selecionar e falar um pouquinho!

Costumo organizar as minhas leituras pelo  mês que as li, até mesmo para facilitar na hora de escolher fazer uma releitura ou indicar um título para alguém. Depois eu separo pelo critério de favorito ou não, sempre há algum livro que você mais se identifica. E logo abaixo vocês poderão conferir os livros que me marcaram durante o ano de 2015.

No início do ano, antes mesmo de entrar para o blog, realizei a leitura do livro Como eu era antes de você, da Jojo Moyes, Editora Intrínseca.

Foi uma obra que me marcou muito, pois lembro que estava passando por dificuldades no meu namoro e, de certa, forma esse livro me fez entender que existem problemas muito maiores para se reclamar, do que simples besteiras.

Louisa e Will tiveram um relacionamento um tanto diferente, pois ela cuida dele, devido a uma paralisia em seu corpo (para mais detalhes confira a resenha aqui). É uma narrativa surpreendente e ao mesmo tempo pesada, perdi as vezes que eu queria parar, mas estava tão apegada aos conflitos que me deixei levar pela emoção. Ao final, fiquei com uma enorme ressaca literário e passei duas semanas sem pegar em um só livro!

Passado a ressaca literária, eu resolvi fazer uma releitura de um livro não muito querido pelo público, mas que sem dúvida até hoje é um dos meus queridinhos e foi O lado bom da vida.

 

Gente, não assistam ao filme, sem antes lê o livro, muita coisa se perde na adaptação, até porque são gêneros completamente diferentes! Ao fazer essa releitura, eu percebi que a vida de Pat ficou bagunçada ao descobrir que a sua mulher o traia.

Particularmente eu gostei da escrita do autor Matthew, pois ele inicia a estória de traz para frente e vai revelando aos poucos o que de fato aconteceu com Pat, e a luta para ter a sua esposa. A reflexão maior que tirei desse livro é a questão da crise de identidade, por vezes quando nos entregamos para alguém que amamos, perdemos sim um pouco do nosso “eu”, mas abstraímos um pouco do outro, e por isso as chances de se decepcionar são bem maiores. E, de verdade a frase que me marca até hoje do livro é essa aqui:

“O mundo encontrará várias e várias maneiras de te machucar, mas você vai encontrar uma pessoa que te traga tanta felicidade e que te ame tanto que as feridas do mundo não vão mais te atingir, porque ela te protege, ela te ama, e acima de tudo você ama ela.”

Nessa lista literária eu inclui uma trilogia, mas que até agora tem apenas dois livros publicados. A releitura sombria do livro de Alice no País das Maravilhas.

Em O lado mais sombrio, conhecemos Alyssa, uma garota fechada, esquecida por seus pais e que encontra no País das Maravilhas respostas que o seu mundo normal não lhe dava. Atrás do espelho – livro sequência, trás respostas sobre Morfeu e sua paixão obsessiva por Alyssa desde quando ela era pequena, este livro também termina de uma forma contagiante nos deixando com muitas dúvidas e com um desejo enorme de lê o último livro da trilogia.

 

Não é novidade para ninguém que sou apaixonada por releitura dos clássicos, e a autora sem dúvida me surpreendeu ao mostrar o lado oculto de Alice, nesse caso Alyssa. Quantos de nós, não temos um lado sombrio, não é? Nossos medos, perdas, insatisfações sempre acabam despertando esse lado “mal”? Não sei se seria essa a palavra, por isso eu concordo que o termo mais adequado seria sombrio! Por fim, revelo o meu amor platônico por essas capas, e sim! Perdoem-me, dessa vez julguei o livro pela capa!

 

Quem leu O extraordinário sabe o que é chorar e rir ao mesmo tempo, e tirar muitas dúvidas em relação a uma doença muito rara e que gera preconceito! Auggie, como gostava de ser chamado, é um garoto com uma síndrome de deformidade fácil muito rara, e desde cedo lutava para sobreviver com muitas cirurgias. Sem tempo para ir a escola, seus pais o ensinavam em casa, mas tudo o que ele mais queria era ter amigos e mostrar o seu verdadeiro “eu” para o mundo, não apenas a sua capa!

Galera, quem não leu deve correr para uma livraria e ler! O livro é perfeito, com uma história de superação contada através dos olhos de uma criança de dez anos! O mais bonito nisso tudo é que a autora tem uma ONG em prol de pessoas com síndrome, e que dá a possibilidade de custear a ajuda para mantê-la. Auggie me ensinou que não devemos julgar as pessoas por suas aparências, o belo é mostrado nas nossas atitudes, e não na quantidade de produtos de beleza que usamos, diariamente, para nos manter mais jovens. Uma das frases mais comoventes desse livro foi essa aqui:

“Grande é aquele cuja força conquista mais corações pela atração do próprio coração.”

Obs: Ah… Eu acabei comprando o livro de preceitos do Sr.Browne: 365 dias extraordinários.

 

Por último e não menos importante o livro Eu vejo Kate, Editora Empíreo, fecha com chave de ouro a escolha dos seis livros mais cotados para esse ano. A narrativa é forte e intensa, escrito por Cláudia Lemes, conta a estória de um serial killer que matava as mulheres por pura satisfação, e detalhe, ele não era considerado psicopata. As cenas são surreais e bem fortes. Logo no inicio do livro a autora deixa claro que não poupou o leitor e a si mesma, pois seu estudo de vários anos não teria valido à pena.

O incrível é que Eu vejo Kate é narrado em três pontos de vista diferentes que nos dá uma amplitude maior sobre as situações e os casos das mulheres mortas. O que mais me chocou não foram os casos,mas a obsessão de Kate em querer escrever uma biografia sobre o Nathan, o serial killer. Eu não sei se teria toda essa coragem, até mesmo porque ele poderia despertar dos mortos… hahah!

Esses foram os seis livros que marcaram o ano de 2015 na minha vida, e continuo lendo. Acredito que a leitura abre portas para nossa imaginação e nos permite conhecer o mundo através das diversas janelas no olhar de outrem.

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