O trono do prisioneiro, Holly Black, é o segundo livro da duologia que acompanha o Oak, irmão de Jude e herdeiro do trono.
Já falei do primeiro livro, O herdeiro roubado (resenha aqui), inclusive gostei de voltar ao Reino das fadas e saber um pouco mais da vida dos personagens da trilogia principalmente, O povo do ar.
No livro 1, temos bem pouco de Jude e Cardan, deixando os leitores com vontade de mais, uma vez que Oak não se mostra um personagem cativante.
Já neste segundo, o casal aparece bastante, mesmo assim, a narrativa não conseguiu me passar a mesma magia dos livros principais.
Um ponto que havia gostado bastante no primeiro livro é que é narrado também do ponto de vista de Wren, interesse amoroso de Oak.
No universo criado por Holly, as mulheres têm mais destaque. Elas têm mais faces a oferecer aos leitores. Exemplo, Jude, uma personagem ambiciosa, com atitudes duvidosas. Acho que Wren tinha mais profundidade a oferecer do que Oak, por haver nela uma dualidade.
O trono do prisioneiro: um príncipe que não quer ser rei
O trono do prisioneiro traz somente o ponto de vista do Oak. A autora até se esforça para mostrar o quanto ele é fascinante e habilidoso, mas não consegue. E isso é sempre um erro em histórias – narrar e não mostrar. Oak tem uma tipo de magia que poderia ter sido usada muito mais.
O casal Oak e Wren não tem a mesma química de Jude e Cardan. A autora não soube trabalhar a personalidade de Wren.
É inegável que Holly Black trabalha habilmente temas como ambição, lealdade e a natureza volátil do poder. O que me cativa na trilogia principal é que os personagens têm suas falhas e virtudes, enfrentam dilemas morais e emocionais.
O trono do prisioneiro é uma leitura que vale porque nos leva de volta ao mundo das fadas, temos um vislumbre de como anda Jude e Cardan, das intrigas políticas e da disputa pelo poder.
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