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Resenha || Batman Arkham Knight | Marv Wolfman

por Nilda de Souza

Batman Arkham Knight, Marv Wolfman, publicado pela DarkSide Books, é um excelente exemplo de como as editoras têm investido em adaptações literárias de jogos populares. O sucesso de sagas como Assassin’s Creed, God of War e Uncharted demonstra o apelo desse tipo de publicação.

Neste livro, encontramos uma Gotham City sem a presença do Coringa, pelo menos inicialmente. Tanto Batman quanto o Comissário Gordon acreditam que o vilão está morto. Mas será que isso é verdade?

Gotham está repleta de bandidos, de sociopatas a gangues de rua, todos ansiosos para assumir o posto de inimigo número 1 do Batman. No centro do caos, encontramos o Espantalho, que lança uma toxina aterrorizante, exacerbando os medos mais profundos da população e levando à violência. A cidade precisa de uma evacuação de emergência. A pergunta que permeia a narrativa é: Batman e seus aliados — Alfred, Lucius, Gordon, Robin e Oráculo — conseguirão salvar Gotham mais uma vez?

O Espantalho não atua sozinho. Ele conta com o mercenário Arkham Knight, cuja identidade é um mistério, mas que conhece bem o Homem-Morcego e seus pontos fracos. Quem poderia ser esse mercenário por trás da máscara?

Batman Arkham Knight: eficaz de expandir a história e os personagens

Ler Batman Arkham Knight é um prazer. A história flui rapidamente, capturando o ritmo do vídeo game. A narração em terceira pessoa e os diálogos bem elaborados trazem à vida personagens conhecidos como Charada, Pinguim, Hera Venenosa, Arlequina e Duas Caras. Mesmo aqueles que não aparecem diretamente são mencionados, reforçando a sensação de que Gotham está sempre em caos.

Dois temas se destacam: a concepção de justiça e a sanidade. Batman é retratado como um vigilante determinado a combater o crime e proteger os inocentes, enquanto luta contra seus próprios demônios e a possibilidade de enlouquecer. Curiosamente, mesmo com a ausência do Coringa como vilão principal, sua “não-presença” sublinha a fragilidade da sanidade humana, sugerindo que qualquer um pode sucumbir à loucura.

Como fã do Batman, admiro sua falta de superpoderes; ele é um homem comum lutando por justiça, embora isso levante questões sobre o que realmente significa justiça para ele.

Não posso deixar de mencionar a edição do livro. A qualidade dos materiais, a diagramação e as cores são impressionantes, como é típico da DarkSide Books. Batman Arkham Knight é mais um exemplo do excelente trabalho da editora, com a simbologia do preto e do escuro ressoando profundamente na narrativa do herói. Se você ainda não tem um livro da DarkSide, não perca tempo e adquira o quanto antes!

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