Caro leitor, venho por meio desta carta falar de um livro que não só me atraiu, mas também me fez crescer como leitora e me deixou apreensiva por sua continuação. Quero revelar que… Não esperem, eu estava escrevendo uma carta? Sim, estava, mas parei. Perdida no Paraíso é o nome do livro que me trouxe tamanha inspiração. Sem dúvida, a carta é um dos gêneros mais utilizados em livros, filmes e séries para revelar diversos segredos, e com este não poderia ser diferente. Vamos às explicações.
“Engraçado que momentos bons, quando acabam, deixam aquele vazio que parece que nunca iremos preencher novamente.”
Kristen é a personagem central dessa narrativa. Uma garota quebrada pelo tempo e pela tragédia da perda de sua irmã gêmea, Kathy. Seus pais são divorciados, e a mãe nunca a teve como a predileta, chegando a culpá-la pela morte da irmã. Um ódio enorme se forma entre mãe e filha; Kristen, ferida e sozinha, carrega uma culpa que não é sua.
Após uma série de brigas, a mãe de Kristen entra em surto e a obriga a morar com seu pai em outra cidade. O padrasto a ama, mas não consegue fazer a mãe dela mudar de ideia. Assim, Kristen se muda e a história avança de forma rápida e envolvente. Ao chegar na nova cidade, ela ganha uma melhor amiga: sua prima, que sempre a acolheu e a distraiu do tédio. Tudo é novo para Kristen: a escola, a convivência com seu pai e, principalmente, Landon, um garoto enigmático que a atrai desde o primeiro dia.
Landon compartilha uma história semelhante à de Kristen: também tem pais separados e carrega rancor pelo pai, apesar do amor pela mãe. Ele nunca soube o que era ser verdadeiramente amado, já que sua mãe trabalhava incessantemente para lhe proporcionar o melhor, embora isso não o tenha impedido de se envolver em festas e relacionamentos superficiais. Ao conhecer Kristen, sua vida começa a mudar.
Perdida no Paraíso: perda e o drama familiar
Kristen e sua prima vão a uma festa na casa de Landon, e algo terrível quase acontece: ela é quase estuprada. Por sorte, Landon aparece e defende a garota, o que os aproxima ainda mais.
“Landon é a criatura mais perfeita que eu já encontrei. Para muitos ele é um bad boy destruidor de corações, mas para mim, ele é a pessoa mais incrível e apaixonante que já conheci. Ele sabe exatamente como me agradar, e amá-lo está ficando cada dia mais fácil.”
O primeiro encontro, o primeiro beijo, a primeira briga e a reconciliação tornam a história ainda mais viciante. A escrita leve de Bethys Oliveira transforma os acontecimentos mais chocantes em cenas envolventes. Fiquei perdida nesse paraíso!
“Quando estou com ele, sinto como se eu pudesse respirar e esquecer todo o meu passado.”
Perdida no Paraíso é um romance, mas o que prevalece é o drama familiar, que se estende até o último capítulo, revelando o porquê da morte de Kathy, deixada em uma carta. Não esperem um “felizes para sempre”, já que o livro tem uma continuação, o que me deixa ainda mais ansiosa pela próxima leitura.
O talento e a criatividade de Bethys Oliveira me animaram, pois pude perceber como os autores brasileiros estão cada vez mais se dedicando a transformar suas histórias em alta qualidade. Recomendo a obra para leitores que apreciam dramas familiares, um bom romance cercado por cenas quentes e personagens imperfeitos que buscam o perdão.
“Quando estou com você, tudo parece certo, é como se te conhecesse desde sempre. Não sei como passei esse tempo todo sem você.”
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