Acho que todo mundo conhece a história de Alice no País das Maravilhas, seja pela leitura das inúmeras edições da obra, seja pelas adaptações para o cinema. É um clássico da literatura inglesa.Quando a Editora Zahar lançou as edições de bolso dos clássicos, fiquei ansiosa para comprá-las, mas acabei deixando o tempo passar. No fim do ano passado, decidi adquiri-las, pois queria ler para os meus filhos durante a gravidez e também colocar essas lindas edições nas prateleiras do quarto dos meus gêmeos.Já li Alice no País das Maravilhas e a continuação, Através do Espelho e o que Alice Encontrou por Lá. Atualmente, estou lendo para os meus bebês O Mágico de Oz.A primeira publicação de Alice no País das Maravilhas ocorreu em 1865. Em 1871, o autor lançou Através do Espelho e o que Alice Encontrou por Lá, que é a continuação. O autor, Charles Lutwidge Dogson, publicou sob o pseudônimo de Lewis Carroll.Alice no País das Maravilhas narra a história da menina Alice, que cai na toca de um coelho e vai parar em um mundo fantástico, repleto de criaturas incríveis. Já em Através do Espelho, Alice atravessa um espelho que a leva novamente ao País das Maravilhas, onde encontra criaturas estranhas e enigmáticas. Para se tornar rainha, Alice deve passar por obstáculos estruturados como um jogo de xadrez.Se você ainda não leu Alice no País das Maravilhas, não espere encontrar uma história com grandes reviravoltas ou aventuras emocionantes. Em vez disso, você encontrará uma narrativa cheia de enigmas que, muitas vezes, parece não ter sentido algum.Há explicações para uma obra infantil ser tão enigmática. Primeiro, isso está relacionado ao contexto histórico-social da Inglaterra da época da publicação, que traz uma crítica à sociedade. Em segundo lugar, refere-se ao gênero no qual a obra se insere, transitando entre o fantástico, o estranho e o maravilhoso.Quanto ao contexto histórico-social, o leitor encontrará em Alice no País das Maravilhas alusões satíricas, paródias e poemas populares da Inglaterra, além de referências linguísticas e raciocínio lógico. Em relação ao gênero, a obra é classificada pelos críticos como fantástico-estranho, que remete ao sonho.
Alice no país das maravilhas: questões de identidade e crescimento
Alice representa a transição da infância para a adolescência, lidando com questões de identidade, mudança e autodescoberta. Essas temáticas ressoam profundamente com os jovens leitores.Nos dois livros, ela não demonstra medo em momento algum, mesmo sendo apenas uma menina de sete anos e meio. Pelo contrário, Alice acha tudo maravilhoso e age com naturalidade, por exemplo, ao conversar com o “Bichano Cheshire”, o gato que sorri, ou ao tentar salvar um bebê que se transforma em porco.
Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?Depende bastante de para onde você quer ir”, respondeu o Gato.Não me importo muito para onde”, disse Alice.Então não importa que caminho tome”, disse o Gato.
O que há de tão encantador na história de Alice é que o autor consegue, de forma brilhante, a transfiguração simbólica de situações reais. As coisas que acontecem no País das Maravilhas, por mais malucas que sejam, têm uma identificação com o real, transformadas em situações inesperadas e cômicas. Carroll rompeu com as tradições narrativas da época, criando uma história não linear e cheia de absurdos. Isso desafiou as expectativas dos leitores e abriu espaço para novas formas de contar histórias.
Alice no País das Maravilhas é um mundo lúdico
A obra continua seduzindo o leitor infantil por suas cenas sem sentido e personagens excêntricos, do ponto de vista dos adultos. Já os adultos são conquistados pela genialidade do autor ao abordar questões de diversas ordens em uma obra infantil.Compre o Amigurumi inspirado na personagem Alice! Tenho uma lojinha de amigurumi inspirados em personagens.
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Literamaníaca, seriemaníaca. Mãe de dois Dragões. Em metamorfose. Rezo para os deuses novos e antigos. Minhas jornadas são nas estrelas. A força está comigo. Não sei se tudo isso é verdade, só sei que foi assim.
Alice no País das Maravilhas narra a história da menina Alice, que cai na toca de um coelho e vai parar em um mundo fantástico, repleto de criaturas incríveis. Já em Através do Espelho, Alice atravessa um espelho que a leva novamente ao País das Maravilhas, onde encontra criaturas estranhas e enigmáticas. Para se tornar rainha, Alice deve passar por obstáculos estruturados como um jogo de xadrez.
Se você ainda não leu Alice no País das Maravilhas, não espere encontrar uma história com grandes reviravoltas ou aventuras emocionantes. Em vez disso, você encontrará uma narrativa cheia de enigmas que, muitas vezes, parece não ter sentido algum.
Há explicações para uma obra infantil ser tão enigmática. Primeiro, isso está relacionado ao contexto histórico-social da Inglaterra da época da publicação, que traz uma crítica à sociedade. Em segundo lugar, refere-se ao gênero no qual a obra se insere, transitando entre o fantástico, o estranho e o maravilhoso.
Quanto ao contexto histórico-social, o leitor encontrará em Alice no País das Maravilhas alusões satíricas, paródias e poemas populares da Inglaterra, além de referências linguísticas e raciocínio lógico. Em relação ao gênero, a obra é classificada pelos críticos como fantástico-estranho, que remete ao sonho.
Alice representa a transição da infância para a adolescência, lidando com questões de identidade, mudança e autodescoberta. Essas temáticas ressoam profundamente com os jovens leitores.
Nos dois livros, ela não demonstra medo em momento algum, mesmo sendo apenas uma menina de sete anos e meio. Pelo contrário, Alice acha tudo maravilhoso e age com naturalidade, por exemplo, ao conversar com o “Bichano Cheshire”, o gato que sorri, ou ao tentar salvar um bebê que se transforma em porco.
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