Review || Lúcifer

A review de hoje é da série Lúcifer, criada por Tom Kapinos, que estreou na Fox em janeiro de 2016 e conta com duas temporadas já concluídas, e a terceira temporada em andamento. A primeira temporada está disponível completa na Netflix.

O elenco principal é formado por:

Tom Ellis como Lucifer Morningstar

Lauren German como Chloe Decker

D.B. Woodside como Amenadiel

Rachael Harris como Linda Martin

Lesley-Ann Brandt como Maze

Kevin Alejandro como Dan

(Esquerda para direita) Amenadiel, Maze, Lucifer, Chloe, Dan e Linda.

Lúcifer é verdadeiramente o diabo, cansado de viver no inferno resolve tirar férias em Los Angeles, ao lado de Maze, sua melhor amiga, e também um demônio. Seus poderes têm um efeito maior nos humanos, e como consequência Luci consegue quase tudo o que quer. Sua boate chamada Lux, um lugar luxuoso onde todos são bem-vindos.

A série começa com o assassinato de uma garota muito próxima de Lucifer e, em busca de vingança pela morte da jovem, ele começa a trabalhar ao lado de Chloe Decker, detetive responsável pelo caso.

Lucifer decide fazer sua estadia mais duradoura ao conhecer melhor Chloe, principalmente quando alguns de seus poderes não funcionam com ela. Dan é ex marido da detetive Chloe. Ele também é detetive e completamente desconfiado do protagonista. Com a ex mulher tem uma filha de oito anos, a Trixie. A pequena filha dos detetives adora Luci, mas o mesmo tenta a todo custo mantê-la afastada, rendendo algumas cenas engraçadas para a trama.

Chloe e Trixie

O arcanjo Amenadiel desce até a terra com o intuito de levar Lucifer de volta para o inferno, porém o irmão se nega, deixando a missão do arcanjo muito complicada e com muitas consequências. Principalmente, quando a mãe resolve aparecer na terra para fazer companhia para os irmãos e reunir a família novamente.

Linda Martin é uma terapeuta renomada que tenta a todo custo ajudar Lucifer com seu problema de dupla personalidade, já que a mesma assim como Chloe não acredita que ele é o diabo. Maze acaba por se tornar amiga de Linda, mas sempre protegendo e ajudando seu melhor amigo, a mesma contém um temperamento muito peculiar.

Lucifer é extremamente egoísta e só pensa em punir as pessoas pelos seus crimes, afinal, era o que ele fazia no inferno. A detetive é o oposto, a bondade em pessoa, e faz seu trabalho com amor e dedicação. Mas algo muito importante na personalidade de Luci é que o mesmo não consegue mentir, e muitas vezes isso o coloca em grandes problemas.

Amenadiel, Lucifer e Chloe

Lucifer: Redenção e Livre Arbítrio

A primeira temporada de Lúcifer é centrada na jornada do Anjo Caído em busca de respostas sobre o motivo de seu pai tê-lo abandonado. Durante essa busca pessoal, a série insere crimes que, de alguma forma, parecem estar ligados ao protagonista – ou pelo menos, é o que Lúcifer acredita. Ao mesmo tempo, a trama desenvolve as histórias dos personagens secundários, dando mais profundidade ao enredo.

Um dos pontos altos da série é o excelente desenvolvimento dos personagens principais. Os atores demonstram uma química incrível, o que faz com que cada personagem se torne único e cativante. Mesmo os personagens secundários recebem a devida atenção, mostrando que cada um tem um papel importante na trama.

A série também traz uma dose de humor na medida certa, sem forçar apelos sexuais excessivos, algo que costuma ser comum em comédias. Embora Lúcifer seja classificado como uma série de fantasia, seu lado cômico é um destaque, equilibrando bem os momentos mais sérios.

Na segunda temporada, a trama expande com a introdução de novos personagens, além de revelar mais sobre Chloe e sua conexão com Lúcifer. Também é mostrado um pouco mais sobre o antigo lar do protagonista, o que adiciona novas camadas à história e mantém o público envolvido.

Em resumo, Lúcifer oferece uma combinação de humor, mistério e fantasia, com personagens bem construídos e uma trama que consegue evoluir de forma envolvente.

O roteiro é bem trabalhado, os assuntos são abordados de maneira inteligente e feitos para prenderem a atenção do telespectador. A trilha sonora e a fotografia possuem uma sincronia bem legal. O elenco como foi dito acima, também foi muito bem trabalhado, deixando o destaque para Tom Ellis e Lauren German.

É muito importante que deixe de lado toda a questão religiosa que gira em torno da trama para que sua experiência seja prazerosa, caso isso não seja possível recomendo que não assista à série.

Mas com certeza, recomendo a série independente de qualquer coisa, pois é muito viciante, ficando quase impossível não maratonar em um fim de semana. Cada final de episódio deixa aquele gostinho de “quero mais”, é leve, engraçada e muito gostosa de acompanhar.