Li Devoradores de estrelas, Andy Weir, Editora Suma, ano passado e acabei não falando dele aqui. Mas esse livro foi uma das minhas melhores leituras. Eu precisava indicá-la. Se você gosta de ficção científica, acho que vale muito a pena. Ah, Andy Weir é o mesmo autor de Perdido em Marte.
Esse livro tem algo em comum com ”Não olhe para cima”, o filme da Netflix que fez bastante sucesso no final de 2021.
Em Devoradores de estrelas os cientistas também descobrem uma ameaça à vida na Terra – o Sol está morrendo. Se o Sol morre, a Terra também morre.
As nações mais ricas se unem num projeto sofisticado, envolvendo alta tecnologia e as melhores mentes do mundo.
Diferente de Não olhe para cima, em Devoradores de estrelas os governos não são negacionistas. A ciência é usada em seus diferentes ramos. Os cientistas são os únicos que podem salvar a humanidade. Só que o tempo também é bem pouco.
Tem bastante termos científicos e isso pode incomodar alguns leitores. Fiquei realmente fascinada, pois tudo é muito próximo do real.
A história começa um pouco confusa, pois reflete o que o personagem principal, dr. Ryland Grace, está sentindo. Ele acorda sem memória, num lugar desconhecido, sendo cuidado por uma máquina. E há pessoas mortas ao seu lado. É bem claustrofóbico e assustador.
Devoradores de estrelas e os alienígenas microbiológicos
Aos poucos sua memória vai voltando. E assim como ele, o leitor vai descobrindo o que aconteceu e o que ele precisa fazer para salvar a Terra.
O dr. Ryland Grace está numa missão suicida no espaço, em outro sistema solar, rumo a Tau Ceti. Os corpos ao seu lado são de colegas cientistas que não resistiram à viagem.
Eu me senti completamente conectada a Ryland Grace e Rocky, um alienígena com aparência aracnídeo, muito, muito inteligente, que também está tentando salvar seu próprio mundo.
Grace e Rocky juntam suas tecnologias e inteligência, numa luta contra o tempo para salvar os seus planetas. Os dois se tornam amigos e essa é uma dos melhores aspectos da obra.
Essa é mais uma história do Weir que será adaptada. Weir discute uma questão que gosto muito, a possibilidade de vida alienígena microbiológicas, diferente dos seres que estamos acostumados a ver no cinema. Claro, também há um alienígena inteligente.