Hoje eu venho falar de mais uma novidade: Livro Desvende meu coração, de Dominic Evans, livro interativo publicado no Brasil pela Editora Belas-Letras, parceira do blog.
Os livros interativos já casam polêmicas a um bom tempo, mas foi com o sucesso dos livros para colorir (eu considero uma categoria dentro dos livros interativos) que vozes críticas, sempre ávidas a opinar, alcançaram altos decibéis.
As discussões seguem várias direções, mas convergem em um ponto: modinha. Portanto, algo passageiro e, como modinha, não tem valor intelectual. Há quem diga que os livros para colorir não são livros e sim cadernos. Há ainda quem culpe a deficiência na educação, pelo sucesso dos livros para colorir. Há, ainda, os que estão fazendo “campanha pela maioridade intelectual”.
O fato é que enquanto uns estão preocupados com essa nova crise intelectual, há os que estão se divertido com as novidades, que não param de chegar ao mercado.
A proposta do Desvende meu coração é que o leitor rabisque sua vida amorosa. Segundo o autor, Desvende meu coração é livro dos relacionamentos, pois a vida amorosa pode ser um grande tormento.
O sumário do livro é dividido em: Solteir@ e pront@ para casar; Num relacionamento; O fim; O fora; Feliz para sempre. Essas categorias podem coincidir com o status da vida amorosa do leitor.
Para iniciar essa divertida e desestressante aventura, leitor escolhe o status do relacionamento e aí é só extravasar. Tem várias tarefas para o leitor realizar, desde fazer um autorretrato, descrever o melhor beijo de todos os tempos, dizer o que te excita, até descrever o pior encontro que já teve.
O livro Desvende meu coração respeita as diversidades, com a preocupação em não definir a qual gênero se destina, para isso optou pelo uso do “@”. Há no livro uma nota da edição explicando esse ponto.
Ainda quero destacar que o livro faz referência a William Shakespeare e Arthur Schopenhauer, autores com obras fortemente vinculadas ao tema amor.O livro também faz referência a Winston Churchill. Não sei se a referência é devido à sua magnífica oratória, pela capacidade de manter o espírito do povo britânico elevado durante a Segunda Guerra Mundial. Ou se tem a ver com as obras literárias do estadista. Mas acho que é a primeira opção, pela frase abaixo.
Título: Desvende meu coração