Eadlyn é a primogênita de quatro irmãos. É irmã gêmea de Ahren. Ela é a herdeira do trono de Illéa. Alguém lembra quem são os pais da bela jovem? Sim! America e Maxon, rei e rainha de Illéa. Depois do atentado dos rebeldes, vinte anos de passaram, e os filhos do casal estão bem crescidos, inclusive Eadlyn.
A garota tem um temperamento forte, e sempre foi independente em tudo que fez. Desde cedo, demonstrou talento para reinar e ser uma boa rainha para o seu povo. Bom, isso é o que ela acha. O sistema de castas em Illéa foi abolido aos poucos. A paz reinou por muito tempo e não havia do que reclamar.
Nos últimos dois anos, as coisas tem saído do controle do rei, algumas províncias estão se rebelando, pois os grandes empresários ainda estão optando pelo sistema de castas. Um cozinheiro teve a promessa de promoção, mas o dono do restaurante não queria promovê-lo devido a sua casta. Notícias como está, eram vistas com frequência no Jornal oficial de Illéa.
America fica apreensiva com a situação e tenta acalmar o seu marido. Eadlyn trabalha com o seu pai e fica sabendo sobre o ocorrido. Até então não há um plano para acalmar o povo. Maxon tem uma ideia, como forma de distração ele irá promover uma nova seleção. Abolida há anos entre os reis e rainhas no trono de sucessão, ele fica apreensivo por não saber se sua filha concordará com tudo isso.
A notícia chega aos ouvidos de Eadlyn e sua reação não é das melhores. Ela questiona o seus pais do porque tem que ser uma distração para tudo isso?! Porque Ahren, Kaden ou Osten não poderiam assumir essa tarefa? Ela sabe Maxon e America não podem fazer nada, por mais que eles queiram, a única saída no momento é um candidato para pedir a sua filha em casamento. E agora, será que Eadlyn irá se submeter a uma seleção?
A herdeira é a sequência da trilogia a seleção, que conta o romance sobre America e Maxon. Kiera Cass nunca perde o ritmo, nessa obra o foco se volta para a filha do casal, a sucessora do trono. Diferente de America, a princesa Eadlyn é mimada e independente. Não perde uma cena para esbanjar o seu poder, mas toda essa mimação muda quando ela tem que enfrentar trinta e cinco rapazes.
Sobre o rei e rainha? Não aparecem muito no enredo. Os diálogos em que eles se fazem presentes, são em eventos festivos do castelos. As lembranças de outras personagens são as melhores, como a Madame Marlee e Lucy. Marlee tem dois filhos, Josie e Kile. Ambos foram criados no castelo com Eadlyn, mas ela não suporta nenhum dos dois.
Os personagens secundários completam o núcleo principal. A Neena, empregada da princesa, é uma de suas melhores amigas. A princesa a trata da melhor maneira possível. E logo agora que não há mais castas, todos os que trabalham no castelo estão livres para sair quando quiserem. Isso é um dos motivos da nova rebelião.
A capa é magnifica, o cuidado com as tonalidades da cor cinza, representam o estado de espirito da princesa. Ela nos surpreende capitulo após capítulo com trajes belíssimos, assim como sua mãe. A diagramação é simples com folhas amareladas e fonte adequada, o que facilita para uma boa leitura.
Recomendo a obra para os conhecedores de A seleção e os apaixonados por contos de fada moderno. Não posso deixar de expressar a minha ansiedade para a continuação do livro!
Páginas: 360