Home Resenhas O clã dos quatro guerreiros | Diego Martins Ribeiro

O clã dos quatro guerreiros | Diego Martins Ribeiro

por Amanda Melo

Em O clã dos quatro guerreiros, Beatriz é uma jovem muito bonita e irmã de Henrique. Ela é vizinha de Gabriel, por quem pode estar apaixonada… ou não. O fato é que seu irmão e Gabriel se conhecem desde a infância.

Bia foi até a casa de Gabriel para pedir que ele levasse seu irmão a uma cidade a trabalho. Henrique e Gabriel, amigos desde pequenos, se afastaram com o tempo e não se falavam muito. No entanto, Gabriel estava sem nada para fazer naquele dia e, apesar de um certo desconforto com a ideia, aceitou levar o garoto. Não era nada programado; Beatriz e sua melhor amiga, Débora, foram com eles. Assim, os quatro jovens embarcaram em uma viagem inesperada e desconfortável.

Durante o caminho, avistaram uma luz ofuscante e acharam a situação estranha. De repente, acordaram em um lugar completamente desconhecido: Enoua, o nome da cidade onde estavam. Descobriram que cada um deveria ser tocado por um espírito e, logo depois, procurar armas específicas para cada um. Sim, eles tinham suas próprias armas e poderiam se transformar no que quisessem para se camuflar e despistar os inimigos.

Mas o que será que o destino reservou para Henrique, Gabriel, Beatriz e Débora?

O clã dos quatro guerreiros é narrado em terceira pessoa. A genialidade do autor cria um mundo repleto de fantasia e aventura para esses quatro jovens inocentes, mas corajosos.

As descrições das aventuras são um pouco mais longas do que os livros que já li, mas isso não torna a leitura maçante. Cada capítulo traz uma nova surpresa e um aprendizado, com protagonistas que possuem mentes e personalidades distintas.

O ponto forte da obra é o enredo psicológico desenvolvido pelo autor, que nos aproxima das personagens, especialmente de Gabriel, que considero o líder do grupo.

A diagramação é simples e as páginas são amarelas. O melhor de tudo é a escrita acessível do autor, que nos permite entender claramente os detalhes de seu mundo fictício e inovador.

Recomendo a obra para todas as idades. O Clã dos Quatro Guerreiros superou muitos outros livros de fantasia que já li. Cada personagem contribui para refletir sobre a amizade e a importância de preservar bons amigos, aqueles que nos apoiam em momentos difíceis e nos ajudam a vencer nossos medos.

“Todos aqueles que conhecemos nos marcam e são marcados por nós de alguma forma,” pensou Gabriel.

O Ave, livro faz parte do Programa de Associados da Amazon. Se você fizer sua compra através do meu link, receberei uma pequena comissão, o que me ajuda a manter o site no ar. Sua contribuição é valiosa. Obrigado por apoiar meu trabalho!

 

O Clã dos Quatro Guerreiros

Diego M. Ribeiro

Editora: Novo Século
Número de Páginas: 392
Ano: 2015
Avaliação: ★★★★

* Livro cedido em parceria com o autor.
Sinopse:O Clã dos Quatro Guerreiros – Quatro jovens com aparentemente muito pouco em comum seguem em um antigo carro vermelho-sangue por uma estrada deserta. Nada indica que qualquer tipo de perigo possa estar em seu caminho naquela pacata noite. No entanto, após se depararem com uma esfera de luz e sofrerem um estranho acidente, Gabriel, Henrique, Débora e Beatriz acordam em um lugar desconhecido, onde tudo parece possível. Em meio a personagens e paisagens surreais, como o monte de rochas flutuantes e a perigosa fera da Gruta Sombria, eles encontram pistas de como podem voltar para casa, e se assombram com as coincidências que envolvem sua chegada a Enoua, como se essa já fosse esperada por alguém misterioso. Em uma incrível jornada que os fará conhecer mais sobre si próprios e aqueles que sempre estiveram a sua volta, eles irão descobrir que Enoua não é simplesmente um mundo distante, e que é preciso muito mais do que armas raras, amuletos cheios de segredos e armaduras indestrutíveis para se tornar um verdadeiro Guerreiro.

Voce pode gostar

Deixe um comentário

@2024 – All Right Reserved. Designed and Developed by PenciDesign

Todas as fotos e textos publicados são produzidos por Nilda de Souza, exceto quando sinalizado.