Retrospectiva: 6 melhores leituras 2015. Chega o final do ano e é quase impossível não fazermos aquele balanço de tudo o que vivemos. O que foi ótimo? O que foi mais ou menos? O que foi péssimo? Pessoalmente, o ano de 2015 foi maravilhoso. Meus gêmeos estão a caminho e, por isso, estou extremamente feliz.
Mas estou aqui para falar de leituras. O ano de 2015 teve altos e baixos em relação aos livros que li. Hoje, vamos falar das melhores.
Nunca é tarefa fácil escolher, pois é muito difícil um livro me agradar completamente. São poucos os livros pelos quais sou realmente apaixonada. Os livros que apresento me deixaram com uma sensação boa, de leveza, ou me fizeram refletir sobre várias questões.
Retrospectiva: 6 melhores leituras 2015 – fantasia
O Nome do Vento [clique no link para ler a resenha] é uma fantasia épica, primeiro livro da trilogia A Crônica do Matador do Rei, ambientado em um mundo semelhante ao nosso, chamado Os Quatro Cantos da Civilização. A obra traz a história de Kvothe, também conhecido como Kote, entre outras denominações. Ele é um personagem enigmático, com grandes façanhas, uma verdadeira lenda. O Nome do Vento é um livro para todos os amantes do gênero fantástico.
Os Imortais de Meluha [clique no link para ler a resenha], primeiro volume da trilogia “SHIVA”, narra a história de Shiva, um homem que viveu cerca de 4.000 anos atrás, cujas aventuras eram tão grandiosas que as pessoas começaram a vê-lo como um Deus. Graças a essa vontade, pude ler uma história maravilhosa que mistura fatos históricos com mitologia. Ao ler esse livro, viajei para longe. Conheci deuses de uma mitologia distinta da grega, romana e nórdica, e me aproximei da cultura, geografia e história da Índia. Além disso, o livro destaca os avanços científicos dos indianos.
Retrospectiva: 6 melhores leituras 2015 – nacionais
Recomendo um livro nacional, Lagoena [clique no link para ler a resenha] O que me encantou em “Lagoena” foi que me fez recordar dos contos clássicos. Quero que meus filhos leiam esse livro quando tiverem idade para isso. A imaginação de Laísa Couto escava várias lendas e contos antigos, projetando uma nova história com um olhar atento aos detalhes, em um estilo de narrativa envolvente. A forma como a autora narra nos força a virar a página para descobrir qual será o próximo lugar fantástico que Rheita encontrará e quais criaturas incríveis ela irá conhecer.
Retrospectiva: 6 melhores leituras 2015 – distopias
Agora é a vez das distopias, um gênero que me faz refletir muito sobre sistemas políticos e a sociedade. Indico três distopias – Elo, O Nome em Seu Pulso e Fragmentados – para o público jovem, com pitadas de romance, mas que trazem ótimas discussões. Acho que o momento atual é muito propício para discutirmos questões políticas, ideológicas e sociais.
Elo [clique no link para ler a resenha] é uma ficção científica futurista e distópica, ambientada em um planeta chamado Secoia. Nesse futuro, a Terra não existe mais, mas ninguém lamenta, pois já se passaram mais de mil anos desde sua extinção. Um ponto interessante em Elo é a estrutura político-social do planeta Secoia. Como faltam recursos naturais, o governo impôs regras rígidas à sociedade, como o limite máximo de dois filhos, por exemplo. Não é mais natural ter filhos gêmeos; isso é considerado inumano. A palavra “gêmeo” nem existe mais; eles usam a palavra “estepe”.
O Nome em Seu Pulso [clique no link para ler a resenha] é uma distopia científica que apresenta características diferentes de outras que li este ano. Não há, por exemplo, uma iminente rebelião. A narrativa não situa o leitor em um tempo específico da história. Sabemos apenas que é um futuro muito distante, onde, por exemplo, a leitura dos livros de Shakespeare é terminantemente proibida. Fiquei realmente surpresa com O Nome em Seu Pulso, um livro que traz várias reflexões sociais. Parece que todas as formas inventadas para trazer paz à sociedade não têm sucesso. A sociedade perfeita parece não existir.
Fragmentados [clique no link para ler a resenha] é, sem dúvida, uma leitura empolgante. Com ótimas discussões sobre ideologias, religião e ciência, além dos temas amizade, generosidade e amor. Em Fragmentados, o mundo distópico criado pelo autor consegue nos prender porque é muito real, próximo do nosso. Além disso, a ciência é apresentada como fonte de terror, a principal causa do medo e de discussões éticas. Ao mesmo tempo, vemos que a ciência alcançou um patamar de desenvolvimento ao ponto de realizar transplantes de cérebro, o que é maravilhoso.
É isso, pessoal! Nos vemos no ano que vem. Até lá!
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