Uma tocha na escuridão, Sabaa Tahir, Editora Verus, é a continuação de Uma Chama Entre as Cinzas, essa série que já virou uma queridinha minha.
Eu já falei aqui do quanto gosto de histórias que exploram outras mitologias, para além da greco-romana e nórdica.
Uma tocha na escuridão inicia com os dois heróis, Elias e Laia, numa fuga alucinante pelas catacumbas do Império. O objetivo é chegar na prisão que o irmão da Laia está preso.
Eles terão que escapar da Comandante. Atravessar o deserto cheio de perigos e despistar a máscara Helene.
Laia, nesse segundo livro, cresceu bastante. Em Uma Chama Entre as Cinzas, em alguns momentos, os medos dela me incomodaram. Ela ficava remoendo o fato de não ter ajudado o irmão Darin. Por não ser tão destemida quanto os membros de sua família.
Já Elias é o típico bom moço, íntegro e muito, muito corajoso. Claro que isso tem um preço e que ele irá pagar.
O amigo rebelde da Laia, Keenan, não me surpreendeu totalmente, mas confesso que não imaginava que a história segueria por esse caminho.
Helene é uma personagem que me causa sentimentos conflitantes. Horas gosto muito dela, mas há momentos que as atitudes dela me irritam. Bom, mas independente disso, ela tem um grande papel a desempenhar.
O que achei de Uma tocha na escuridão
Uma tocha na escuridão é uma fantasia YA que gosto muito mesmo. Acho super importante esse gênero discutir questões sociais, políticas, focando, principalmente, em sociedade ditatoriais, mostrando o quanto esse tipo de governo é perverso e desumano.
Nessa série, a gente torce para que um novo governo possa proporcionar uma vida mais digna para todos os povos. Que os povos sejam livres. E a justiça prevaleça.
É uma série que o romance dosa bem com as questões políticas e fantástica. Sei que muita gente tem preconceito com esse gênero, uma pena, pois acho uma ótima porta de entrada para outras histórias tidas mais adultas.
Não vejo a hora de ler o último livro, Um Assassino nos Portões.