Emperor of Thorns, Vol 3, Mark Lawrence, Darkside Book, é o capítulo final da minha trilogia preferida. Neste último livro, nosso anti-herói Jorg enfrenta o temido Rei Morto, mencionado desde o segundo volume. Minhas expectativas eram muito altas para esse vilão.
A história de Emperor of Thorns se passa aproximadamente dois anos após o término de King of Thorns (resenha AQUI do Prince of Thorns). O congresso para eleger o próximo imperador está prestes a ocorrer, reunindo todos os reis e rainhas do império. Jorg tentará realizar seu maior desejo: se tornar o imperador. No entanto, uma ameaça sem precedentes está em guerra contra os vivos. O Rei Morto, com seu exército de mortos-vivos e lithkin, está devastando o império, e Jorg terá que enfrentá-lo.
Esse novo vilão é intrigante e poderoso. Lawrence soube utilizá-lo de maneira eficaz, criando um clima de expectativa para sua aparição. A narrativa é dividida em três tipos de capítulos, mesclados ao longo do livro. O primeiro se passa no presente, focando em Jorg, que agora tem vinte anos e passou por um amadurecimento significativo. Acompanhamos sua jornada até Vyene, onde ocorrerá o congresso. O segundo tipo de capítulo se passa no passado, cinco anos atrás, onde Jorg explora o império devastado em busca de conhecimento sobre os Construtores.
O terceiro tipo é intitulado “História de Chella”, que narra a origem da necromante Chella, antagonista desde o primeiro livro. Esses capítulos não se passam no passado, mas simultaneamente à trama principal, revelando Chella como uma das principais servas do Rei Morto.
O autor apresenta uma variedade de cenários, desde as terras devastadas até as cidades imponentes, como Vyene. Cada local tem sua própria cultura, política e dinâmica, tornando o mundo mais crível e interessante.
Emperor of Thorns: História e Mitologia
A narrativa Emperor of Thorns, assim como nos anteriores, é excelente e mantém o leitor empolgado. A maior parte do livro acompanha a jornada de Jorg rumo à capital do Império, Vyene, culminando no embate entre Jorg e o Rei Morto, além das criaturas malignas necromantes. Desde o primeiro livro, os Construtores são mencionados, e, neste volume, Lawrence amarra todas as pontas soltas, explicando a origem da magia neste mundo, que, na verdade, é uma forma de tecnologia.
Os personagens, especialmente Jorg, são moldados pelo ambiente em que vivem. Suas motivações e decisões são influenciadas pelas circunstâncias do mundo ao seu redor, o que torna a narrativa mais envolvente.
O final é épico e explosivo, embora haja momentos em que a história se torna um pouco maçante, fazendo com que o leitor se perca um pouco. Como já mencionei, esta é minha trilogia preferida. A trilogia possui uma atmosfera sombria e opressiva, refletindo a luta constante entre a vida e a morte. O uso de necromancia e criaturas malignas adiciona uma camada de tensão e perigo. Por isso, recomendo a todos que apreciam histórias com protagonistas dúbios, tramas envolventes e batalhas fascinantes.
Resenhas: