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Review || O mínimo para viver | Netflix

por Bruna Carolina

O mínimo para viver é um filme original da Netflix, escrito e dirigido por Marti Noxon. A trama gira em torno de Ellen (Lily Collins), que enfrenta a anorexia, tendo passado por diversos tratamentos sem sucesso. Além dos desafios com a doença, Ellen lida com problemas familiares e traumas que afetam sua autoestima e o processo de recuperação.

A família de Ellen, cansada de tentativas frustradas, encontra esperança no Dr. Beckham (Keanu Reeves), que a encaminha para uma casa de reabilitação. Nesse espaço, ela conhece Luke (Alex Sharp), que acaba se tornando uma influência positiva em sua jornada.

O tratamento do Dr. Beckham é pouco convencional, permitindo que os pacientes comam quando desejam e o que desejam, além de recompensá-los conforme avançam. Diferente do estereótipo de psicólogos em filmes, Beckham quer mostrar a beleza da vida e a importância da gratidão.

O trailer me deixou empolgada para assistir, inicialmente esperando algo no estilo de “13 Reasons Why”. Surpreendentemente, gostei do filme, apesar de algumas expectativas não terem sido totalmente atendidas.

Análise do Enredo
O enredo é interessante, mas a interação entre Ellen e Luke parece um pouco clichê, o que acaba romantizando a situação de forma não desejada. A falta de profundidade no tema é um ponto negativo, já que o filme parece direcionado a um público jovem, que pode não estar familiarizado com questões tão complexas. A romantização acaba enfraquecendo a narrativa.

Seria valioso explicar os motivos por trás da liberdade nas refeições ou usar as terapias em grupo para discutir temas relevantes aos jovens com distúrbios alimentares, aspectos que foram deixados de lado.

O mínimo para viver

To The Bone

O mínimo para viver: reflexões sobre o tratamento

Após assistir duas vezes, percebi que o tratamento só é eficaz quando a pessoa realmente deseja mudar. Todas as internações de Ellen foram forçadas pela família, resultando em tratamentos sem sucesso. Sua verdadeira luta começou quando decidiu lutar por si mesma, não pelos outros, embora tenha enfrentado dificuldades devido ao seu histórico.

O mínimo para viver inclui um aviso sobre cenas que podem servir de gatilho, e é importante notar que algumas delas são bastante impactantes, especialmente para quem já enfrentou problemas semelhantes, como contagem de calorias e comportamentos de purgação.

O mínimo para viver

Atuação e Produção
As atuações são notáveis. Alex Sharp, como Luke, se destacou, e sua química com Lily Collins gerou cenas envolventes. Keanu Reeves, embora menos explorado, entregou boas performances, enquanto Lily Collins brilhou em seu papel, com uma transformação física que levantou preocupações, dado seu histórico de luta contra a anorexia.

O roteiro, apesar de algumas pontas soltas, é bem estruturado. A fotografia e a trilha sonora foram escolhidas com cuidado, acrescentando emoção às cenas. A escolha dos figurinos também merece destaque, ajudando a revelar a personalidade dos personagens.

O mínimo para viver

Considerações Finais
Vale a pena assistir O mínimo para viver, mesmo que o final não corresponda às expectativas. O filme aborda um tema delicado e polêmico de maneira acessível e sensível. No entanto, para aqueles que estão enfrentando problemas semelhantes, a visualização pode ser desaconselhada devido às possíveis cenas desencadeadoras.

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16 comentários

Morgana Brunner agosto 9, 2017 - 11:43 am

Oiii Bruna tudo bem?
Estou bem ansiosa para assistir essa série, até agora só vi ótimos comentários e aborda um assunto que a sociedade ainda procura esconder, ótima postagem e quero muito assistir menina, além disso, adoro aquela personagem.
Beijinhos

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Bruna Carolina agosto 11, 2017 - 1:23 pm

Oi Morgana, tudo bem sim e você?
Esse tipo de assunto precisa muito ser discutido, né? Fico feliz que despertou interesse, espero que goste.

Beijos

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Marcia agosto 9, 2017 - 4:22 pm

Olá!
Clichê ou não já me interessei e hoje mesmo já vou assistir.
Obrigada por compartilhar a dica, as vezes fico horas lendo as sinopses na Netflix ( que não são nada confiáveis) rs e acabo deixando passar algo bom. Eu tô assistindo Lúcifer, comecei de bobeira agora não consigo largar, não é AQUELA série mas é divertida.
Mas pra te indicar eu tenho Anne with an E, amei essa série.
Bjs

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Bruna Carolina agosto 11, 2017 - 1:26 pm

Oi Marcia, tudo bem?
Concordo contigo, as sinopses da Netflix deixam a desejar mesmo haha Espero que tenha gostado do filme!
A próxima review aqui no Blog vai ser da série Lúcifer e é realmente viciante, eu amei.
Sua dica foi anotada, vou deixar na minha lista haha Obrigada!

Beijos 🙂

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Amanda agosto 9, 2017 - 5:00 pm

Essa é uma série que eu quero muito assistir, adorei as fotos que cê colocou e aborda um tema tão forte que eu não posso deixar de conferir.

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Bruna Carolina agosto 11, 2017 - 1:29 pm

Oi Amanda,
É um tema bem profundo, espero que goste também.

Bjs

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gabriela agosto 11, 2017 - 10:17 am

Oi!

Nunca tinha ouvido nada a respeito deste filme, o enredo me pareceu muito interessante.
Anorexia é um tema que deve ser muito trabalhado com os jovens.

Gostei, vou procurar para assistir. obrigado pela dica.

Beijão!

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Bruna Carolina agosto 11, 2017 - 1:30 pm

Oi Gabriela,
Fico feliz que tenha gostado, espero que assista!

Beijos

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Fábrica dos Convites agosto 11, 2017 - 5:25 pm

Esta semana li muitas menções sobre este filme, mas mesmo com tantos elogios, acho difícil eu acompanhar, por um motivo por ser na netflix, que eu não tenho o costume de ver.
Bjs, Rose.

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Camila de Moraes agosto 12, 2017 - 1:33 am

Olá!
Estou com vontade de assistir esse filme, parece ser bem reflexivo, afinal o tema é bem delicado.
Espero fazer em breve.
Beijos!

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Vêvévi agosto 12, 2017 - 9:58 pm

Oi,
Esse filme está na minha lista da Netflix desde seu lançamento, e acabo sempre deixando para depois.
Gostei bastante da resenha.
Vou tentar assistir mesmo com o “final esperado”.
Beijos

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Isadora Gazote agosto 13, 2017 - 4:11 pm

Amei a análise! Eu estou vendo muitos comentários positivos da história e já até adicionei na minha lista! Acho que se tratando de um assunto pouco discutido e do público jovem, o impacto deve ser grande!

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Ana Lícia agosto 13, 2017 - 8:26 pm

Olá, tudo bem.
Eu já assisti ao filme e gostei muito. Eles trouxeram uma abordagem diferente sobre o tema. Eu gostei muito da atuação da Lily e estou louca para ler a biografia dela, onde ela fala um pouco sobre a fase dela com a doença. Quanto ao final do filme, eu gostei. Pois para mim ficou em aberto, que ela pode vir a se curar ou não. É uma doença difícil, com muitas recaídas. Então gostei do desfecho da história.
Adorei sua crítica.
Abraços.

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Ana Paula Medeiros agosto 14, 2017 - 11:09 am

E eu achando que por ser da Netflix era uma série rsrs
Logo que apareceram comentários e postagens falando do filme já me interessei, por causa da atuação da Lily Collins no papel principal e a participação do Keanu Reeves no elenco. Acho muito interessante refletir sobre o tema abordado, e acredito que se a pessoa está sofrendo com isso não diria que seria um gatilho, mas talvez uma forma de aprender com a história. Bem, como não assisti ainda não posso dar minha opinião com firmeza, então vou assistir primeiro pra ver se vale a pena indicar para pessoa que estão passando pelas mesmas coisas que a Ellen. Ótima resenha! Beijão!

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Luana Alves agosto 21, 2017 - 11:42 am

Olá. Já vi algumas reviews do filme e está na minha listinha. Amo a atriz e o Keanu, então, acho que vou gostar. Acho que romantizaram pq o público jovem acreditaria que o amor a fez querer lutar pela vida. Mas precisamos de filmes que mostrem que é possível viver por outras coisas, já que infelizmente, o amor não está aí pra todo mundo.
Gostei muito das suas considerações.
Bjs

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3 Séries e 3 Filmes para refletir | Garagem blue cult janeiro 4, 2019 - 8:32 am

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