O Aprendiz de Assassino narra a história de um menino bastardo que, aos seis anos, é abandonado pelo avô materno na porta de um castelo para ser criado pelo pai, Chivalry, o príncipe herdeiro. O menino é deixado sob os cuidados de Burrich, o mestre dos estábulos e homem de confiança do príncipe.
O narrador da história é o próprio garoto bastardo, já adulto (ou idoso?), relatando suas memórias. Isso permite ao leitor perceber que o narrador pode não ser totalmente confiável. Ele próprio admite carregar mágoas, o que, certamente, influencia sua visão dos acontecimentos.
Nos primeiros anos no castelo da Torre do Cervo, o menino passa a maior parte do tempo à deriva, realizando tarefas no estábulo e sendo desprezado por todos. Até que um dia o rei decide que, para o bem do reino, ele deve se tornar aprendiz de assassino, uma forma de mantê-lo sob controle.
Grande parte da narrativa foca nesse aprendizado: as aulas, os professores e a rotina do treinamento. É a clássica jornada do herói, cheia de acertos e falhas ao longo do caminho de crescimento.
O garoto, que recebe o nome de Fitz, possui um talento — uma magia não explicada — que se mostra fundamental para sua sobrevivência. Ele também recebe treinamento para usar esse talento, embora de forma inadequada no início.
O Aprendiz de Assassino: Mistérios, Magia e Aventura Épica em um Mundo de Fantasia
Eu já queria começar a leitura dessa série, A Saga do Assassino, há algum tempo. Aproveitei as novas edições da Suma para finalmente iniciar. Contudo, eu esperava mais deste primeiro livro. Sei que todo início de série é um pouco lento, pois é o momento de ambientar o leitor no universo criado, mas ando sem paciência para tanta enrolação.
Não estou dizendo que a escrita da autora é ruim. Pelo contrário, é uma escrita consistente, e isso é o que salva a obra. Outro ponto que ajuda na narrativa é a empatia que o leitor desenvolve pelo menino bastardo, sem nome, abandonado tanto pela família da mãe (de quem sequer sabemos a identidade) quanto pela família do pai. Além disso, Fitz é extremamente inteligente, o que facilita gostar dele.
Como em todo reino, a família do pai só se preocupa com o poder e com quem irá herdar o trono, tramando constantemente uns contra os outros. Acredito que essa parte política vai se tornar mais interessante no próximo livro.
O reino é dividido em ducados — os Seis Ducados — e, para complicar ainda mais, há invasões de saqueadores dos Navios Vermelhos, que praticam uma espécie de lavagem cerebral nos reféns, um processo que chamam de forjamento. Admito que estou curiosa para saber mais sobre a magia e o tal talento, mas ainda não sei se continuarei com a série.
Em O aprendiz de assassino, entre os personagens secundários, dois merecem destaque: Burrich, o mestre dos estábulos e cuidador de Fitz, e Chade, o professor que o treina como assassino. Ambos desempenham papéis importantes na vida do bastardo e, de certa forma, são sua verdadeira família.

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