É a segunda vez que leio Coração das trevas, Joseph Conrad, Editora Darkside. E nas duas vezes tive sentimentos conflitantes.
Reconheço a importância da narrativa no que diz respeito à crítica ao imperialismo no continente africano. No entanto, é também uma leitura que me deixa extremamente desconfortável nas passagens que desumaniza os povos africanos.
Coração das trevas narra os primeiros contatos do homem europeu com o continente e povos africanos.
Esse livro é importante porque contextualiza a perversidade que foi o período da colonização belga, reinado de Leopoldo II, no território que hoje se chama República Democrática do Congo.
Essa foi uma das colonizações mais infâmias, se que existe uma que não tenha sido infâmia.
Coração das trevas e o imperialismo
A história é narrada pelo marinheiro Marlow, cuja incumbência é subir o Rio Congo para resgatar um negociante de marfim chamado Kurtz.
Kurtz é um personagem misterioso. Todo o mistério da história fica por conta desse personagem. Há momentos que Kurtz é respeitado pelos nativos. Há outros que mostram um Kurtz um tanto cruel e insano dominador.
Coração das trevas é uma obra fundamental para quem se interessa pelo tema do imperialismo.
Essa edição da Darkside é belíssima, com ilustrações de Braziliano, introdução e tradução de Paulo Raviere e posfácio de Carlos da Silva Jr.
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