O livro que li recentemente foi Outlander a viajante do tempo, Diana Galbadon, Editora Arqueiro, uma narrativa intrigante que ultrapassa o véu do tempo, como Claire Randall nos prova! Ela é uma enfermeira de 27 anos que presenciou os horrores da guerra, vendo pessoas mutiladas constantemente. Sua razão de vida até então era não permitir que elas morressem após os combates da Primeira Guerra Mundial.
Fazia muito tempo que eu não pegava um livro e mergulhava de cabeça! Isso se deve ao meu tempo escasso. Sempre que leio, especialmente livros que exploram a história da humanidade, fico com uma pulga atrás da orelha, querendo ir mais além, pesquisar a cultura, os costumes e as guerras que marcaram a Europa.
“Eu lhe dei justiça, como eu aprendi. E eu lhe dei misericórdia até onde pude. Como não posso lhe poupar da dor e da humilhação, eu lhe dou minha própria dor e humilhação como um presente, para que a sua seja mais fácil de suportar.”
Agora, livre de toda aquela batalha sangrenta, Claire finalmente encontra seu marido, Frank Randall. Juntos, eles embarcam em uma viagem para a Escócia, no século XX, para se reconectarem, após anos separados pela guerra. Ambos são muito diferentes: Frank é apaixonado por hobbies, especialmente apreciar a história local e de povos antigos, enquanto Claire, com sua personalidade forte, não se apega facilmente a esse tipo de atividade. No entanto, desta vez, ela está decidida a encontrar um hobby.
Durante sua estadia, Claire busca aprender sobre a história do lugar e visita os principais pontos turísticos. Não estando acostumada com a calmaria e tranquilidade, devido à correria nos hospitais, a jovem começa a se interessar por plantas raras, e um novo hobby começa a surgir. Em uma de suas explorações, Claire atravessa o círculo de pedras megalíticas de Craigh na Dun. Algo mágico e impossível acontece, e ela descreve a sensação de ser absorvida por essas pedras ao longo do capítulo.
Desesperada por não saber onde estava, Claire percebe que algo estava diferente e que a cidade havia desaparecido. Ela se encontra cercada por uma floresta escura e sombria. Cadê a luz? O que aconteceu com seu carro? E a estrada? O que Frank pensaria ao desconfiar de seu desaparecimento?
Outlander a viajante do tempo: viagem no tempo
Diana sabe construir um enredo e deixar pistas para que o leitor possa interligá-las! Nunca pensei que conseguiria ler 800 páginas em menos de uma semana e ainda assim querer saber o que acontece no próximo livro! Isso porque a história não se limita a romance, guerra ou elementos mágicos, mas é uma mistura de costumes, tradições, clãs e destinos paralelos, em duas épocas diferentes: o século XX, em que Claire vive, e o ano de 1743, na Escócia pré-evolução Jacobita, onde ela se vê presa.
Enquanto se incomoda por estar ali, Claire se descobre a cada aventura e, sem perceber, se envolve com os moradores do vilarejo, aprendendo a sobreviver com tudo o que Frank lhe ensinou. A saga de Claire é intensa e única. Em meio a toda a confusão, existem escoceses, ruivos, gigantes de kilt, pessoas que a fazem feliz, mas será que ela conseguirá voltar para Frank?
Diana construiu personagens diferentes de outros livros que costumo ler, pois não conseguimos definir quem é o vilão e quem é o mocinho. Os personagens são complexos: eles cometem erros, fazem coisas boas, se arrependem e sentem compaixão. A autora dá humanidade aos personagens como Colum e Geilie, incríveis e inteligentes; outros, mais ranzinzas e amáveis, como Murtagh e Dougal; e ainda adoráveis e corajosos como Janny, Ian e o ruivo Jamie, por quem ela se apaixona.
“Eu posso suportar a dor. Mas não poderia suportar você com dor. Isso exigiria mais força do que eu tenho.”
Outlander a viajante do tempo me deixou com vontade de viajar até a Escócia, visitar o círculo de pedras megalíticas de Craigh na Dun e explorar a era Jacobita! Recomendo a leitura para aqueles dispostos a vivenciar a história entre duas épocas diferentes e a pesquisar os costumes, culturas e tradições desse povo cativante. Quem sabe você não se torna um expert, como eu! Haha
“Se a sua vida é uma troca justa pela minha honra, por que minha honra não é uma troca justa pela sua vida?”
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