A garota do calendário fevereiro, segundo volume da série A garota do calendário, de Audrey Carlan, Editora Verus, explora o crescimento pessoal da protagonista, suas relações complexas e a busca por um amor leve e autêntico, enquanto ela aprende a se valorizar e a abraçar suas aspirações.
Mia Sauders passou um mês memorável ao lado de Wes, seu primeiro cliente como acompanhante de luxo. Ela fez de tudo para não se apaixonar, mas ambos acabaram se entregando aos sentimentos. O fato é que Mia deseja ganhar dinheiro sozinha para salvar seu pai das garras de um agiota e de seu ex-namorado, Blaine. A vida continua, e Mia não imaginava que iria gostar tanto do novo emprego.
O segundo cliente se chama Alec Dubois, um artista francês que mora em Seattle e está trabalhando em sua mais nova exposição, intitulada “Amor à Óleo”, na qual Mia será sua musa inspiradora. Ele é um homem peculiar, mas extremamente sexy, talentoso e galanteador, com seu irresistível sotaque francês.
“Todos os homens são tarados, de um jeito ou de outro. Este aqui só estava disfarçado de artista francês gostosão.”
Ainda sentindo saudades de Wes e confusa sobre sua nova vida, nossa protagonista sabe que não ficará parada chorando enquanto a vida passa. Ela planeja aproveitar cada momento ao lado de Alec, que se revela um verdadeiro cavaleiro desde o início. A atração entre eles é inegável, e ambos não conseguem resistir a esse magnetismo. Alec ajuda Mia a perceber, através de suas obras, o quão bonita ela realmente é. Ela se permite amar, experimentando um amor leve e descomplicado, tanto em relação a Alec quanto a si mesma.
“(…) Eu daria aquilo, pois ele estava me dando alguma coisa também: a constatação de que eu era mais do que apenas a Mia irmã, filha, amiga. Eu era uma mulher. Com sentimentos, desejos, aspirações, e não apenas a soma daquilo que minha mãe deixou quando partiu.”
A garota do calendário fevereiro: autoimagem e autovalorização
A garota do calendário fevereiro encontramos uma Mia mais forte, mas também reflexiva e mais “aberta”. Neste volume, ela reflete bastante sobre sua nova condição e sobre Wes, considerando a profundidade de seus sentimentos por ele. É impossível não notar seu amadurecimento.
Quanto à relação entre Mia e Alec, a autora pecou um pouco nesse aspecto. As passagens mais sensuais pareceram forçadas, e as cenas de sexo foram excessivamente descritivas. Algumas delas até me fizeram rir, pela aparente “forçação de barra”.
“Nunca sonhei que a experiência de ser sua musa pudesse me mudar. Mas aconteceu. Você me mudou. Para melhor.”
As partes mais bem escritas do livro são aquelas em que Alec pinta quadros de Mia, revelando a ela aspectos de si mesma que ela havia esquecido. Essas passagens são muito bonitas, e uma em especial, no final, foi emocionante, deixando-me com um sorriso no rosto.
A garota do calendário fevereiro não foi tão bom quanto janeiro, mas foi uma sequência agradável, que li em pouquíssimo tempo. Já estou ansiosa para a leitura dos próximos volumes e espero continuar me divertindo bastante com “A Garota do Calendário”.
Se você ainda não leu a minha resenha do primeiro volume, leia aqui [A garota do calendário janeiro].
*Leitura recomendada para maiores de 18 anos.
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