Frankenstein ou O Prometeu Moderno, Mary Shelley, Editora Zahar. Frankenstein é um dos clássicos que eu queria ler há muito, por vários motivos, mas principalmente por ser um livro escrito por uma mulher em 1818.
E, claro, por ser referência dentro de dois gêneros que sou apaixonada: ficção científica e terror. Vocês também leem clássicos para saber mais sobre de onde vem a fonte inspiradora de autores contemporâneos? Eu sim.
Tudo o que eu conhecia dessa história vinha das adaptações, filmes e séries.
Eu já sabia que o que povoava meu imaginário não era exatamente fruto da história original, como o próprio nome Frankenstein Por muito tempo achei que era o nome do monstro.
Não lembro exatamente quando descobri que Frankenstein trata do sobrenome do criador do monstro. Acho que descobri já no final da adolescência.
Duas outras coisas que acho que fazem parte da imaginação de muitas pessoas, assim como da minha, são: a aparência do monstro e como ele “nasce”.
Bom, não vou nem fazer um resumo, pois acho que essa é uma das histórias mais.
Gostei muito de realizar essa leitura. Dois pontos que mais me chamaram atenção foram:
- as discussões levantadas de quando o homem resolve brincar de Deus;
- e que é uma história triste por trazer um monstro que não é essencialmente ruim, mas devido o abandono, a exclusão, o preconceito torna-se violento e muito, muito solitário.
Acho que um dos questionamentos mais antigos da humanidade é: “O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe.”(Jean-Jacques Rousseau). Fica aí a questão.
Para mim, o ponto menos interessante de Frankenstein é que a escrita de Mary Shelley tem muito do movimento romântico, então há um sentimentalismo por parte do personagem Victor Frankenstein.
Vocês já leram Frankenstein?
Se não, têm vontade de ler?
Leitura realizada no Clube Vertentes do Mal. Para saber mais sobre o Clube, acesse o link.
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