A Lista é o primeiro livro que leio de Cecelia Ahern. Antes, eu só havia assistido à adaptação de P.S. Eu Te Amo. Mesmo com tão pouco contato com as obras da autora, creio que consegui perceber uma relação muito próxima entre as duas obras. Cecelia mantém o mesmo padrão de criação em ambas. Por exemplo, há uma pessoa muito próxima da protagonista que morre; essa pessoa deixa algo a ser realizado, e a “tarefa” tem a função de fazer a protagonista lidar com o luto e seguir com a vida.
Em A Lista, acompanhamos a protagonista Kitty Logan, que, além de ter perdido a amiga e mentora Constance, editora da revista Etcetera, está com a vida profissional e pessoal bastante desorganizada. Kitty Logan foi uma das responsáveis por uma reportagem que fez acusações graves contra um homem inocente. Por isso, ela está sendo processada e foi suspensa de um de seus trabalhos.
A Lista: luto, arrependimento e a busca por redenção
Nos últimos meses, Kitty Logan tem vivido seu inferno astral: o namorado foi embora sem dar explicações, o melhor amigo lhe disse verdades muito duras, um antigo colega de faculdade se aproveitou de sua fragilidade e ela tem sofrido constantes ataques de vandalismo na porta de seu apartamento. A revista Etcetera, o segundo emprego de Kitty, está fazendo uma homenagem póstuma a Constance, e Kitty foi escalada para produzir a matéria principal. Ela deve terminar o que Constance estava fazendo, que tem a ver com uma lista de cem nomes. Para isso, Kitty precisa descobrir quem são as cem pessoas e também o que envolve a matéria, pois Constance não deixou nenhuma orientação.
Essa é basicamente a premissa da narrativa: uma lista com cem nomes, pessoas que serão o foco de uma matéria. Ao longo da narrativa, acompanhamos as tentativas de Kitty de entrevistar essas pessoas, além de tentar descobrir qual é a ligação entre todas elas.